A Arquidiocese de Braga recebeu a reunião do Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude, com 38 representantes diocesanos, esta segunda-feira, dia 13.

O encontro foi presidido pelos coordenadores-gerais da JMJ 2023 e bispos auxiliares de Lisboa D. Américo Aguiar (setor logístico-operativo) e D. Joaquim Mendes (área pastoral) e o principal objetivo foi recalendarizar as atividades suspensas.

D. Américo Aguiar destacou ontem a canalização do esforço dos jovens que participam na Jornada Mundial da Juventude para acções de voluntariado devido à pandemia de covid-19

Para o prelado, a pandemia foi “um travão a fundo na naquilo que era o calendário normal da preparação das Jornadas”. 

“O que nós pedimos quer ao COL quer aos diocesanos, quer  nas paróquias, arciprestados e ouvidorias, é que o coração e a atenção passasse para os irmãos e irmãs que vivem a situação da pandemia.”

D. Américo Aguiar deu o exemplo de “muitos jovens que desviaram o seu ponto de interesse da preparação das Jornadas para muito trabalho de voluntariado e mesmo nós, COL, tivemos a oferta de computadores portáteis para trabalharmos na preparação das Jornada e oferecemo-los à Cáritas de maneira a que 35 jovens, crianças e adolescentes pudessem ter equipamento para darem seguimento ao teletrabalho nas suas escolas”.

O principal objectivo deste encontro realizado em Braga foi recalendarizar as actividades entretanto suspensas.

“Esta reunião dá sequência aos trabalhos que estão a ser desenvolvidos no âmbito de cada uma das Dioceses”. Foram discutidos diversos temas relativos à preparação das Jornadas Mundiais da Juventude, agendadas agora para o verão de 2023, na capital portuguesa.

“Falámos sobre recalendarizar tudo o que anda à volta da apresentação do hino, do logótipo e o acolhimento dos símbolos das Jornadas em Roma, a cruz e o ícone, que eram para terem sido realizadas no Domingo de Ramos mas que também foram cancelados”, frisou.

D. Américo Aguiar espera agora que no final deste Verão haja um hino e um logótipo preparados e que o acolhimento dos símbolos das Jornadas se realize em Novembro, “no fim-de-semana do Cristo Rei”.

“Depois temos trabalhos diversos no que diz respeito à área pastoral, seja dos subsídios de reflexão pastoral, seja na área da comunicação. Há muitos temas, nos quais vamos trabalhando, apesar de faltarem 3 anos e mais uns meses”, disse.

O coordenador-geral da JMJ quer aproveitar o tempo de que dispõe até 2023  para poder ter tudo pronto a tempo e horas e “não cair na tentação muito portuguesa ou latina do desenrasque à última hora”.

“Deus providenciou este tempo generoso que é pastoralmente rico e importante de modo a que se comprove aquilo que dizemos desde o início: Que as jornadas são importantes mas mais importante do que isso, é tudo aquilo que fizermos até lá de preparação e que está nos ombros e no coração de todos, dos 8 aos 80.  Todos vão ser chamados a colaborar, de uma maneira ou de outra”, destacou.

[Informação Arquidiocese de Braga/Fotografias Avelino Lima e DAPJovens Braga]

 

 

 

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