A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) dinamiza o Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos em todo o mundo, em especial no Iraque, este domingo, dia 6 de agosto.

Em Portugal, o secretariado da fundação pontifícia vai assinalar o Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos com uma Eucaristia na capela do Senhora dos Perdidos, na Paróquia de Penacova, em Felgueiras.

A AIS recorda que dia 6 de agosto faz três anos que o Autoproclamado Estado Islâmico (ISIS) tomou posse de Mossul e da Planície de Nínive, no norte do Iraque.

O secretariado português da AIS recorda o ultimato do ISIS à população, em agosto de 2014: Ou convertem-se, ou pagam um imposto, ou nada mais vos resta se não a espada, isto é, a morte.

Neste contexto, a Fundação Ajuda à Igreja convida cada pessoas e as suas comunidades a participar na Oração do Terço pelas intenções dos Cristãos Perseguidos no Médio Oriente, em especial no Iraque.

“Se não for possível estar presente, reze o Terço ou faça uma oração pessoal por esta intenção. O mais importante é que, todos juntos, estejamos unidos em oração”, acrescenta.

Foto: Rádio Vaticano

Em 2016, contabiliza a AIS, a cada seis minutos um cristão foi assassinado no mundo, “simplesmente por professar a sua fé”, explicando que o Médio Oriente é uma das regiões no mundo “onde a perseguição é mais cruel”.

A fundação pontifícia “continua” a fazer tudo o que está ao seu alcance para socorrer material e espiritualmente todos os que são perseguidos e reconstrói “casas, igrejas e escolas”, fornece alimentos, medicamentos, roupa e sustenta os missionários que dão as suas vidas para salvar a de outros.

Recentemente, a AIS começou a reconstrução das habitações de cristãos em Bartella, Karamless e Qarasoh, no Iraque.

“Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, somente com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”, disse o patriarca Louis Raphael Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia, em 2014.

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