– Depois da surpresa do primeiro encontro e teres sido um dos jovens selecionados para almoçar com o Papa na JMJ 2013, como foi este reencontro?

Desejei muito poder entregar este livro ao Papa Francisco porque ele foi o grande autor e impulsionador deste projeto.

O que tinha vivido no almoço com o Papa no Rio de Janeiro era demasiado bom para ficar guardado e, por isso, aceitei o desafio de pôr no papel uma experiência de nove meses como voluntário e um testemunho do almoço com o Papa Francisco.

No primeiro encontro e agora neste ultimo, sinto que todas as palavras que poderei usar para descrever, serão sempre insuficientes. O Papa Francisco é muito próximo, nas palavras e no seu olhar – sinais de um Bom Pastor.

E quando procuro uma justificação para estes momentos terem acontecido, vejo que foi “simplesmente” por misericórdia.

– Pelas fotografias o momento em que o Papa recebe o livro foi de alegria e espanto. O que recordas das suas palavras? Ele lembrava-se do almoço no Rio de Janeiro?

Sim. Assim que o Papa Francisco viu a capa do livro, referiu ter-se lembrado do almoço que tivemos no dia 26 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

Apesar de não termos tido muito tempo para falar, o Papa Francisco agradeceu o livro e encorajou-me por este trabalho.

– Chegaste a Roma no domingo, o encontro foi na audiência pública semanal das quartas-feiras como foram vividos estes dias e mesmo as horas antes de estares novamente com o Papa?

Cheguei a Roma no Sábado, onde aproveitei para fazer algumas entrevistas e reuniões. Um desses encontros foi a entrega da apresentação do projeto “iVangelho”, da paróquia de Monte Abraão, da Diocese de Lisboa, ao responsável pelo setor da Juventude no Pontifício Conselho para os Leigos (http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?id=4307&cont_=ver2).

Fui também muito bem acolhido, na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma.
Todos os dias várias pessoas me perguntavam no que ia dizer quando estivesse com o Papa Francisco e, tal como no encontro anterior no Brasil, a resposta não era fácil.

Foi muito importante a presença da minha família e amigos na Praça de São Pedro que viajaram de propósito até Roma, de forma a também poderem viverem este momento.

– Como surgiu a oportunidade de ir ao Vaticano entregar o livro e quanto tempo demorou desde o primeiro contacto até à data da confirmação?

Eu manifestei o desejo de entregar o livro ao Papa Francisco, junto da Santa Sé, em meados do passado mês de Agosto. A resposta afirmativa chegou-me passadas três semanas, com a sugestão para o fazer numa audiência geral.

Depois, foi o tempo de acertar uma data para que pudesse viajar para Roma, o que veio a acontecer no dia 12 de novembro.

 

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