Este documentário da argumentista Inês Leitão e da sua irmã a realizadora Daniela Leitão revela 10 anos de trabalho social e cultural, entre os religiosos e os habitantes do bairro do Zambujal: “O trabalho extraordinário que muito pouca gente conhece, a promoção humana, a construção de casas, as aulas de alfabetização para as mulheres africanas e o apoio que os missionários dão àquela comunidade e o quão queridos são por àquelas pessoas”, explicou Inês Leitão à Agência Ecclesia (AE).

O objectivo do DNPJ foi e é incentivar os participantes do Fátima Jovem’14, e todos os jovens, a desinstalarem-se apelando a mais ação, intervenção e voluntariado.

Nesse sentido, estiveram também presentes três missionários do IMC, o Padre António Fernandes, Provincial do Instituto Missionário da Consolata, dois jovens que trabalham na comunidade do Zambujal, o Tomas e o diácono Bernard Obiero, um jovem do Quénia que vai ser ordenado sacerdote a 31 de agosto, e Inês Leitão que deram o seu testemunho pessoal num momento de conversa com o auditório.

“Trouxeram as chaves de sua casa na missa e ofereceram-nas aos Missionários para que entrassem sempre nas suas casas”, testemunhou o Padre António Fernandes, no Espaço Jovem, no auditório Paulo VI, em Fátima.

O documentário «O Meu Bairro», uma versão de 34 minutos, foi entregue ao Papa Francisco, a 19 de Fevereiro de 2014, no Vaticano: “O Papa passou por nós, entregamos-lhe o documentário e ele acenou mostrando que sabia quem nós erámos. Explicamos-lhe o trabalho que fazíamos nomeadamente o trabalho que fizemos com os missionários da Consolata no bairro do Zambujal”, assinalou, nesse dia, Inês Leitão à AE.

“Sentimos que o Papa nos ouviu, percebeu-se que sabia quem éramos o que estávamos ali a fazer”, acrescentou a argumentista.

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