A história dos holandeses Jacob Constantinus e Josephina van Aefferden foi recordada como exemplo pela pastora Eva Michel, este sábado, na Vigília Ecuménica Jovem 2017, na igreja de Santa Joana Princesa, em Lisboa.
Os dois eram cristãos mas Jacob era protestante e a Josephina católica na Holanda do século XIX.
Casaram em 1842, tiveram 10 filhos e morreram depois de 38 anos de matrimónio. Foram sepultados no dividido cemitério de Nabij de Kapel in ‘t Zand, em Roermond. Os túmulos estão separados pelo muro que mesmo depois da morte mantinha a distância entres protestantes e católicos.
Cada religião tinha o seu espaço e não eram enterrados juntos.
Mas nem a morte e nem o muro do catalogado cemitério conseguiram separar Jacob Constantinus e Josephina van Aefferden. Faleceram respetivamente em 1880 e 1888, e ficaram cada um do lado do seu credo mas perto da divisão.
As lápides são idênticas com o pormenor de serem maiores que o muro e no topo um “aperto de mãos” é sinal do amor que a religião não dividiu.
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