A Cáritas Portuguesa vai assinalar o 1.º Dia Mundial dos Pobres com uma iniciativa que pretende incluir instituições eclesiais e outras para darem “visibilidade a tão justa e oportuna iniciativa do Papa Francisco”, no dia 19 de novembro, em Lisboa.
Em nota enviada ao DNPJ, o presidente da instituição católica, Eugénio Fonseca, realça que o convite a assinalar o Dia Mundial dos Pobres é dirigido a todos, “independentemente da sua pertença religiosa”, “como sinal concreto de fraternidade”.
No final do Ano Santo (Jubileu) da Misericórdia (dezembro 2015 – novembro 2016) o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres no penúltimo domingo do ano litúrgico e que este ano se celebra pela primeira vez, a 19 de novembro.
“Estimular, em primeiro lugar os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro”, escreveu o pontífice.
A Cáritas Portuguesa preparou um programa que começa com o acolhimento a partir das 10h15, às 11h00 a Eucaristia, na igreja de São Roque, em Lisboa, é presidida pelo bispo emérito de Beja e membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. António Vitalino.
A partir das 12h00 vão “partilhar a viagem” até à Ribeira das Naus e a campanha natalícia da Cáritas Portuguesa «10 milhões de Estrelas – Um gesto pela Paz» é apresentada às 15h00 inserida num momento de festa e animação do 1.º Dia Mundial dos Pobres.
A organização conta com a participação, por exemplo, do selecionador nacional de futebol, Fernando Santos; os artistas Fernando Pereira e Carlos Alberto Moniz; o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho; o presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro; a provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral e as deputadas Helena Roseta e Maria da Luz Rosinha, do Partido Socialista.
Promovem o primeiro Dia Mundial dos Pobres instituições como a Casa Pia de Lisboa, o Centro Maximiliano Kolbe, a Comunidade Vida e Paz, as Irmãs Oblatas, as obras ‘O Companheiro’ e ‘O Ninho’ e a Santa Casa da Misericórdia.
A operação anual de Natal vai realizar-se nos meses de novembro, dezembro e janeiro de 2018: As velas da campanha são vendidas pelo valor simbólico de 1 euro cada, ou um pack de quatro velas por 4 euros, nas Cáritas Diocesanas, escolas e paróquias aderentes e uma cadeia de supermercados de âmbito nacional.
A Cáritas Portuguesa desafia os cidadãos portugueses, “independentemente das suas convicções religiosas ou políticas”, a comprar uma vela e a acendê-la a 24 de dezembro, na noite da véspera de Natal.
“A operação «10 milhões de estrelas – Um gesto pela paz» teve origem em Annecy, França, em 1984, durante o tempo do Advento. Em 1991 alastrou-se a todo o país e passou a desenrolar-se no período do Natal.
Em 2002 inicia percurso primeiro Europa, em 2003 alastrando-se para o resto do mundo, é também neste ano que Portugal adere, pela primeira vez, a este desafio.”