O bispo D. Joaquim Mendes, que acompanha a pastoral juvenil em Portugal, informou que foi criada uma equipa de reflexão para articular o processo de consulta nas dioceses relativo ao Sínodo dos Bispos em 2018.
O bispo auxiliar de Lisboa e vogal da Comissão Episcopal Laicado e Família explicou que o Conselho Permanente encarregou a referida comissão episcopal de criar um “grupo de trabalho” no contexto do documento preparatório do sínodo.
O anúncio foi feito na reunião entre o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e os secretariados diocesanos do setor este sábado, dia 25 de março, em Fátima, e a primeira reunião da comissão foi na sexta-feira.
‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’ é o tema do Sínodo dos Bispos, em outubro de 2018.
Para além de D. Joaquim Mendes e do diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, o padre Eduardo Novo, a equipa conta com a participação do secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, padre Manuel Barbosa, o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral Universitária, padre Eduardo Duque.
Fazem ainda parte da nova comissão os diretores dos serviços diocesanos da pastoral juvenil do Porto, Coimbra e Lisboa – os padres José Pedro Azevedo e o Filipe José Diniz e Cláudia Lourenço, respetivamente – e o padre Luís Marinho, assistente nacional do CNE – Corpo Nacional de Escutas.
O padre Manuel Barbosa, coordenador executário, apresentou a metodologia a seguir no trabalho de auscultação e de resposta: A secção 1 do questionário – ‘Recolher os dados’ – com informações mais estatísticas vai ser preenchida a partir dos dados facultados pela Conferência Episcopal, nomeadamente aquando da visita ad limina, em setembro 2015.
O trabalho vai ser feito a partir das dioceses e sob a coordenação dos SDPJ’s que em cada Igreja local deve ter o cuidado de auscultar os diferentes movimentos/instituições que acompanham os jovens. Foi sugerido adaptar-se a enunciação das perguntas em função da realidade diocesana. Quanto às respostas deverão ser sintética e hierarquizadas (os pontos devem ser enunciados por ordem de importância e pedir-se-á que as respostas sejam inscritas num programa informático, que terá limites de carateres, até ao final de setembro.
As três questões dirigidas à realidade da Europa devem fazer parte da auscultação feita em cada diocese. Já na parte das práticas pastorais, cada diocese pode elencar todas mas deve escolher apenas uma prática mais significativa para a descrição mais exaustiva.
Quanto à realidade escolar deve-se, sempre que possível, pedir a colaboração dos professores de Educação Moral e Religiosa Católica e é importante procurar escutar a realidade da juventude também a partir dos que estão distantes e alheios à Igreja, envolvendo instituições de voluntariado, associações de estudantes, associações juvenis.
Participaram na reunião na Casa São Nuno, a 25 de março, os representantes dos serviços diocesanos da juventude de Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Lisboa, Portalegre – Castelo Branco, Porto Setúbal e Viseu. As dioceses do Algarve, Beja, Lamego, Viana do Castelo e Vila Real justificaram a ausência. Na Diocese da Guarda ainda não foi nomeado novo diretor.