Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – a cruz de madeira e um ícone de Nossa Senhora – vão viajar para Lisboa depois de serem entregues aos jovens portugueses no Domingo de Ramos de 2020, numa celebração que vai ser presidida pelo Papa Francisco, dia 5 de abril, na Praça de São Pedro.
Os dois símbolos foram levados para Roma e vão ser entregues no próximo ano por uma delegação panamense aos jovens portugueses no Vaticano.
O anúncio foi feito este domingo (23 junho 2019), no Panamá, numa celebração de despedida dos símbolos, que juntou 12 mil católicos, depois de dois anos no país centro-americano que recebeu a JMJ 2019, no mês de janeiro.
“Toca-nos despedirmo-nos de tão grandes e distintos símbolos da JMJ, com a certeza que esta Cruz Peregrina mostra aos jovens Cristo Crucificado, que ressuscitou e vive entre nós. Maria continua a ser modelo de perfeita obediência, humildade, dedicação e serviço a Deus, assim como o apóstolo João” – Arcebispo do Panamá, D. José Domingo Ulloa.
O Patriarcado de Lisboa vai acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, a primeira em território português, em 2022. No sábado (22 junho), o Papa Francisco anunciou os temas para os próximos três anos das JMJ’s que na capital portuguesa vai ser «Maria levantou-se e partiu apressadamente» (Lc 1, 39).
Os símbolos foram entregues aos jovens católicos pelo Papa São João Paulo II, em 1984:
A cruz tem quase 4 metros de altura e pesa 31 kg; os braços medem 175 cm de largura e os painéis em madeira medem 25 cm de largura.
O Ícone de Maria tem 118 cm de altura, 79 cm de largura e 5 cm de profundidade, pesa 15 Kg.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa polaco depois do sucesso do encontro no Ano Internacional da Juventude em 1985, em Roma.
Cada jornada realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.
[Fotos Arquidiocese do Panamá]