Missão faz-se com Sorriso na Cara

Hoje começa o mês das missões. A Igreja é convidada a rezar e refletir as missões, o espírito missionário e todas as suas imensidades. O mês de agosto é uma época especial para se realizar atividades missionárias “ad gentes”. Os Jovens Sem Fronteiras foi o grupo que desde os meus 17 anos me adoçou o ardor missionário e me fez apaixonar, ainda mais, pela nossa Igreja e por Cristo.

Em 2006 Huambo, Angola, em 2009, Ribeira Afonso, São Tomé e Príncipe e este mês de agosto São Lourenço dos Órgãos, Cabo Verde, foram os projetos nos quais participei e me fez dar um pouco mais de mim a outros irmãos.

Partir estando, ouvindo, aprendendo e amando são propósitos que se têm de ter em conta num projeto missionário, independentemente da duração. O “chavão” de recebermos mais do que damos, não é mais do que a verdade. A ida significa essa dádiva, esse receber. Receber sorrisos, alegria de Ser Igreja, da fé vivida, dos novos amigos, dos mimos de quem acolhe. O gosto de dar um pouco de nós, recebendo muito mais e melhor.

Nos tempos que correm, que são de dificuldades para todos, a solidariedade é a meta. Essa solidariedade pode ser feita de várias formas. São pequenas formas que tento dar quando parto em missão, sei que o tempo é pouco e o trabalho é muito. As crianças, os jovens e os adultos são destinatários do nosso amor, do nosso estar e essencialmente do nosso sorriso. A Missão faz-se com Sorriso na Cara.

Em Cabo Verde desenvolvemos cursos nas áreas da saúde, música, informática e líderes de comunidade, passando pelas 22 comunidades da paróquia São Lourenço dos Órgãos. O trabalho foi algo para os 9 elementos que participaram no projeto, mas a pequena semente deixada, precisa agora de ser rezada para dar fruto, que, esperamos ser abundante.

Agora e sempre a missão tem de ser diária. É isso que tento fazer, com ou menos dificuldades: levar o riso de Cristo a todos, sendo discípulo com atitudes e testemunho, que sublinho, não é fácil.

Bruno Leite
DNPJ

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