Olhando para trás, 2 meses depois de viver a JMJ, percebo-a como uma experiência de vitalidade e esperança. Sinto que os jovens se colocam a caminho pela pessoa de Jesus Cristo

O Rio de Janeiro, lugar em que o português soa a samba, foi presenteado com um colorido bem diferente durante a JMJ.

Portadores de uma alegria contagiante, os jovens, no meio de cada grito, de cada canto de alegria, do colorido das bandeiras, fazem sobressair a pessoa de Jesus em cada um pessoalmente.

A JMJ é uma surpresa constante na forma de Deus se comunicar.

Copacabana foi uma Igreja de areia magnífica, sustentada em rocha firme, em que Deus se deu a conhecer pela maresia e pela brisa dos que partilharam estes dias.

Os encontros nas ruas foram uma constante, os jovens foram capazes de trocar expressões de alegria e confiança.

Mas o verdadeiro homem do leme foi o Papa, ele soube conduzir esta JMJ para a simplicidade e a confiança. Cada gesto seu ampliava as palavras.

O Papa Francisco foi capaz de realçar a capacidade humana e relacional de cada um. Ele responsabilizou individualmente os jovens a ser revolucionários, desafiando-os a ser felizes.

 

20.000km de experiências

 

É difícil colocar por palavras o quanto significaram 20.000 km vividos em 30 dias. Esta dificuldade deve-se ao facto de não querer ser injusta com tantas maravilhas que tive a oportunidade de viver.

Os km’s deram lugar às experiências, as quais geraram emoções que só Deus pode oferecer.

Com a Jornada Mundial da Juventude fui enviada a ser feliz, mas nunca sozinha.

Depois de passar por Taizé descubro que essa felicidade passa pela harmonia entre a criação e a minha humanidade.

Quando “aterro” em Portugal sinto que estou onde sou precisa.

Eu sou do mundo e é lá que me preencho, me sinto abraçada e acolhida. É no mundo que sou feliz.

Até já, em mais experiências de Deus.

Lucia Morgado, voluntári JMJ

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