“Queridos jovens, temos encontro marcado na próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2016 em Cracóvia, na Polónia. Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará a esta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo”, disse, no final da missa a que presidiu na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro.

Esta é a segunda vez que uma cidade polaca acolhe a edição internacional da JMJ, depois de Czestochowa, em 1991.

Após o anúncio, o cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e antigo secretário particular do comunicado, reagiu em comunicado, manifestando “grande alegria” pela decisão de Francisco, em resposta ao convite dos bispos e das autoridades políticas polacas.

2016 será o ano do 1050.º aniversário do “batismo da Polónia”.

As Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), cuja 28ª edição se encerrou hoje no Rio de Janeiro, nasceram por iniciativa de João Paulo II (1920-2005), após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

O Papa polaco, cuja canonização está iminente, foi bispo de Cracóvia entre 1964 e outubro de 1978, quando foi eleito como sucessor de João Paulo I.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos numa grande cidade: em 1987, Buenos Aires (Argentina); em 1989, Santiago de Compostela (Espanha); em 1991, Czestochowa (Polónia); em 1993 em Denver (EUA); em 1995, Manila (Filipinas); em 1997, Paris (França); em 2000, Roma (Itália); em 2002, Toronto (Canadá); em 2005, Colónia (Alemanha); em 2008, Sidney (Austrália); em 2011, Madrid (Espanha) e Rio de Janeiro (Brasil), em 2013.

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