É comum na juventude o anseio pela liberdade. Em resposta à mensagem do papa Francisco és desafiado/a a alimentar um estilo de vida onde possas considerar todos irmãos. É desde de cedo que se aprende a viver a paz anunciada por Cristo.

Caros jovens, a paz não é só conceito, uma palavra bonita, que fica bem dizer mas é vida. Os jovens de hoje são chamados a concretizar esta paz, vivê-la e testemunhá-la. Um jovem é determinado, é sonhador, tem vontade de fazer coisas, é alegre. Sendo assim, tem as características que permitem concretizar um mundo de paz. Muito bem, sabemos que um mundo de paz não se faz sozinho mas juntos, na dinâmica do amor e na acão do Espírito Santo na nossa vida. O papa convida a caminhar para uma vida de liberdade integral do ser humano. Um jovem que quer a paz é desafiado a ser irmão, não escravizar e nem deixar-se escravizar, seja pela droga, pela ideia da vida fácil e sem compromissos, ou pela tecnologia que pode enganar e fazer queimar o nosso tempo sem chegar a lugar algum. Compreende-se, no entanto, que a tecnologia é uma ferramenta importante que deve ser aproveitada para anunciar ao mundo o caminho que leva à liberdade, à paz. Os jovens têm nas suas mãos o presente e o futuro da humanidade.

Não tenham medo de conhecer Cristo. Não tenham medo viver em Cristo.

São os jovens que têm nas mãos a força para globalizar a paz, a mensagem de Cristo.

A cultura da escravidão só poderá ser combatida com um ser humano unido a sentir-se irmão.

Sois vós os jovens que tendes este poder. Mas este poder só terá efeito na unidade de muitos lutando pela mesma causa.

O sentir-se irmãos é uma realidade possível num coração que acolha a promessa de paz anunciada por Cristo. O Papa fala de um anseio pela vida plena, pelo fim da escravidão. Este anseio é comum a todo ser humano e de uma maneira viva e visível na vida de um jovem. Cristo é a resposta para este anseio. A resposta de um jovem que anseia a vida plena passa por acolhe-Lo. Cristo é uma pessoa viva e real, é Deus-connosco e não uma lenda, uma magia, um “Pai Natal”, “uma popota”: imagens inventadas com um fim puramente económico e comercial. Neste tempo natalício e a iniciarmos um novo ano somos desafiados a assumir a condição de um ser plenamente livre, que não escraviza ninguém e nem se deixa escravizar mas procura ser irmão, mergulhar na vida. “Queridos jovens, por favor, não ‘olhem da sacada’entrem nela. Jesus não ficou na sacada, Ele mergulhou… ‘Não olhem da sacada’a vida, mergulhem nela como fez Jesus”. (Discurso da Missa de encerramento da JMJ Rio 2013).

Pe. Jovanete Paulo Vieira, MIC
(Mariano)

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