O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) disse hoje que “é a juventude” que está “na agenda” da Igreja Católica em Portugal para os próximos anos.
“No próximo triénio, o que está na agenda, é a juventude. Teremos um Sínodo dos Bispos, que estamos a preparar a nível local, depois haverá a fase romana a que seguirão indicações sobre a juventude”, afirmou D. Manuel Clemente, divulga a Agência Ecclesia.
O presidente da CEP, reeleito hoje até 2020 na Assembleia Plenária dos bispos portugueses em Fátima, explicou aos jornalistas em Fátima que se alinharem “com as prioridades com a Igreja no seu conjunto” – como querem cooperar – “a juventude está no primeiro plano”.
D. Manuel Clemente foi reconduzido na presidência da Conferência Episcopal Portuguesa por três anos – 2017-2020 – como o vice-presidente D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, bem como o secretário e porta-voz do organismo, o padre Manuel Barbosa.
O cardeal-patriarca de Lisboa explicou que a CEP é uma “instância de cooperação” entre os bispos das várias dioceses portuguesas onde todos são “absolutamente paritários”: “É sobretudo uma instância de partilha de cooperação, de intercâmbio de iniciativas.”
A Conferência Episcopal Portuguesa foi formalmente reconhecida depois do Concílio Vaticano II, em 1967, com a ratificação pela Santa Sé dos primeiros Estatutos aprovados na Assembleia Plenária de 16 de maio, revistos posteriormente em 1977, 1984, 1999 e 2005.
Na Assembleia Plenária que está a decorrer em Fátima, desde segunda-feira, e termina esta quinta-feira foram também eleitos as presidências das suas sete comissões episcopais, com mudanças em cinco.
O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil integra a Comissão Episcopal Laicado e Família e tem agora como presidente D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, que era vogal desta comissão e já acompanhava o DNPJ.
A Conferência Episcopal Portuguesa está representada no Conselho das Conferências dos Bispos da Europa (CCEE), pelo presidente do episcopado católico em Portugal, D. Manuel Clemente, e na Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE), pelo arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.