Em declarações à Renascença, voluntária portuguesa Lúcia Morgado conta que vai participar pela quarta vez numa JMJ. Estreou-se em Paris, em 1997, e regressou como peregrina três anos depois, em Roma. Na última jornada de Madrid já foi como voluntária, uma experiência que soube logo na altura que queria repetir.
“Quando foi anunciado em Madrid que as próximas jornadas eram em 2013, no Rio de Janeiro, eu fiquei logo com vontade de ir ao Rio de Janeiro. Teria que fazer um esforço muito maior para ir para mais longe, mas fiquei com essa vontade e consegui.”
Lúcia Morgado reconhece que o preço da viagem para o Brasil é um dos principais entraves para quem quer ir à Jornada Mundial da Juventude, sobretudo quando a crise entrou vida dos portugueses.
Por isso, não é esperada uma grande participação lusa, mesmo num país que fala a mesma língua. Cerca de 400 peregrinos e 60 voluntários portugueses deverão atravessar o Atlântico para estar na jornada brasileira.
As expectativas são grandes para esta JMJ, que pode ser a mais participada de sempre: “As primeiras jornadas [fora da Europa], que foram em Manila, tiveram quatro milhões de pessoas, nunca se bateu esse número, até à data, mas a probabilidade de ser ultrapassado nesta jornada acho que é grande”, espera Lúcia Morgado.
As primeiras jornadas mundiais em língua portuguesa realizam-se no Rio de Janeiro, entre 23 e 28 de Julho. O Papa Francisco vai marcar presença neste encontro com os jovens.
Os quase cinco mil voluntários internacionais são esperados uma semana antes do início da JMJ.
Podes ouvir a entrevista aqui.