No dia 10 de junho celebrou-se mais um dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. É neste dia que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580 e o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal. Assim a sugestão que esta semana apresentamos está diretamente relacionada com a nação portuguesa e com os seus feitos por mares nunca dantes navegados.
Sabia que “já é possível reviver, online, a aventura que, há cinco séculos, levou portugueses e espanhóis a explorar os mares. O Museu virtual dos Descobrimentos ‘abriu portas’ recentemente com documentos, vídeos e uma cronologia que permite percorrer algumas das rotas dos navegadores”. Este projeto “enquadra-se na rota Europeia dos Descobrimentos / DESCUBRITER e destina-se a valorizar e promover conjuntamente a cultura, a história e o património associado à navegação, aos descobridores e à tradição marítima dos territórios do Algarve e de Andaluzia. Nesse sentido, integrou várias ações de sensibilização e divulgação cultural, travessias de promoção turística a bordo da réplica da nau Victoria, jornadas profissionais transfronteiriças, a criação de redes empresariais e ainda à conceção deste Portal dos Descobrimentos”.
Ao digitarmos o endereço www.portaldescobrimentos.pt encontramos um espaço bastante interativo e com um vastíssimo manancial de conteúdos.
Na opção “visitar” temos ao dispor um mapa interativo que nos permite navegar por ele e clicar nos locais que possuem informações relevantes acerca da grande epopeia nacional.
Em cronologia podemos percorrer uma barra temporal, que vai desde o séc. XV ao séc. XVII, onde facilmente descobrimos personalidades marcantes, acontecimentos, rotas marítimas e ainda o património que foi edificado.
No item “e-biblioteca”, dispomos de um riquíssimo património cultural disponível em vídeo, mapas cartográficos, bibliografia e registos de imprensa, da época que iniciou com a conquista de Ceuta por ocasião do reinado de D. João I, em 1415.
Existe um separador com alguns factos que despertam o interesse dos mais curiosos, lançando, para isso, questões bastante interessantes, por exemplo: Que expedições partiram de Sagres? Terá existido uma escola náutica na vila algarvia?
Por último em personalidades podemos descobrir, através de uma organização alfabética, quem foram os principais obreiros e intervenientes da aventura ultramarina que ganhou grande impulso através da ação do Infante D. Henrique.
Fica então a sugestão para que visitem e naveguem neste extraordinário portal inteiramente dedicado à promoção da “cultura, da história e do património das duas regiões de onde partiram as primeiras embarcações à descoberta do mundo”.
Fernando Cassola Marques
Gabinete de imagem e comunicação da Diocese de Aveiro