É este modo de vida que nos revela este mês de Junho ao celebrar os Santos populares com cheiro a sardinha assada e um bailarico…a festa da Vida, que nos transporta para essa dimensão de testemunho alegre. O que fez e faz com que estes Homens sejam celebrados? Ultrapassaram a insegurança e o vazio, confiando em Deus. Acreditaram naquilo que o Evangelho diz: “Confia, não temas!” Acreditaram nisso, o que significa que se arriscaram a experimentar. Hoje é-se muitas vezes medroso, não nos arriscamos a experimentar. Até ouvimos dizer: “Não tenho Fé” Mas já experimentaste? A Fé não é um silogismo, ou uma teoria, ou um acreditar numa doutrina! É uma pessoa. Jesus Cristo. Já experimentaste confiar n’Ele radicalmente? Então se sim, experimentaste a Fé.
Confiar n’Ele é reconhecer cada dia a sua presença, a sua amizade, temos de aprender a ler a voz de Deus, tanto na nossa vida interior como na exterior: na vida interior, pela leitura das moções do Espírito que sinto em mim, pelos toques de Deus que experimento na oração, na escuta da palavra; na vida exterior pela leitura dos acontecimentos, pelo suceder da história, pelos sinais dos tempos. É deste modo, pelo discernimento de sinais interiores e de sinais exteriores, que vou descobrindo o que Deus me quer dizer, e como Deus age nas nossas Vidas, e se age!…
Eis o caminho para chegar à felicidade da santidade.
Pe. Eduardo Novo | Diretor do DNPJ