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Na Igreja primitiva meditava-se sobre passagens evangélicas que falam do fim do mundo, o juízo final e o convite de São João batista ao arrependimento e à penitência para estarem preparados.

Não se sabe desde quando se celebra o advento nas quatro semanas que antecedem o Natal. 

Apesar desse Tempo ser muito peculiar nas Igrejas do Ocidente, o impulso original provavelmente veio das Igrejas Orientais, onde era comum, depois do Concílio Ecuménico de Éfeso em 431, a pregação de sermões nos domingos anteriores ao Natal.

A primeira referência que se tem ao tempo do Advento é a do Bispo de Tours, França, chamado Perpétuo (461-490) que estabeleceu um jejum antes do Natal, que começava a 11 de novembro (Dia de São Martinho de Tours). O Concílio de Tours (567) faz menção ao tempo do Advento.

Esse costume, que se conhecia como quaresma de São Martinho, estendeu-se a várias paróquias em França pelo Concílio de Macon em 581.

O período de seis semanas foi adotado pelas Igrejas de Milão e pelas Igrejas de Espanha.

São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro papa a redigir um ofício para o Advento. O Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.

No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. No século XII o jejum foi substituído por uma simples abstinência.

Hoje, a Igreja celebra o tempo de advento 4 Domingos antes do dia 25 de dezembro, é o início de um novo ano litúrgico, em que toda a comunidade católica é convidada a preparar-se na arte de bem receber: de coração aberto, limpo e desejo de receber o Deus menino.

Como vais cuidar da tua receção?

Recolhas de Bento Oliveira | @ilusaobento

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