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Se esta saudação imersa na história da Páscoa de Cristo me fascina, não menos me rendo à beleza de todo o quadro do cenáculo: “Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, [ …] veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: ‘A paz esteja convosco. [ …] Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós.’ Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: ‘Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados”.

O cenáculo revela, toda a experiência da Ressurreição, todos os seus frutos estão ali mencionados: a paz messiânica, a alegria, o Dom do Espírito Santo, a missão de Jesus, o envio do Pai, o perdão dos pecados…

Aqui nasce a Igreja, uma Igreja que começa a anunciar a graça do amor de Deus. Naquele sopro do espírito está a repetição do sopro de Deus aquando da criação do Homem, o Homem Novo, “Recebei o Espírito Santo”, é a efusão do Espírito prometido na última ceia. Receber o Espírito Santo é ficar cheio do Amor que é Deus, no expoente máximo da sua plenitude, no primeiro Dom – o perdão.

Ser cristão é escutar e responder. E tudo acontece na suavidade do Espírito, que pelo batismo nos converte em membros ativos desta mesma Igreja onde “evangelizar é a missão”.

Hoje, como os discípulos no cenáculo, também com Maria, de coração inteiro, na Alegria do reencontro, cheios do Espírito Santo, escutemo-Lo de novo na suavidade das suas palavras ” A paz esteja convosco!” – o Espírito de Deus em permanente Pentecostes!

Pe. Eduardo Novo
Diretor do DNPJ
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