Os responsáveis do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) e do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior (SNPES) reuniram-se para encontrar pontos comum, partilhar projetos e estratégias esta sexta-feira, dia 21 de junho, na Casa S. Nuno, em Fátima.

O bispo vogal da Comissão Episcopal Laicado e Família (CELF) que acompanha o DNPJ e o SNPES presidiu ao encontro que definiu como “histórico”.

“É bom que as pastorais se encontrem e estabeleçam relações de comunhão e projetos em comum”, disse D. Joaquim Mendes.

“Uma pastoral de processos e não tanto de atividades que exige envolvimento dos jovens e missão. Tudo deve conduzir ao encontro com Jesus em Igreja”, acrescentou o bispo auxiliar de Lisboa.

Como nas diferenças encontram-se pontos em comum o diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e o assistente do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior, respetivamente o padre Eduardo Novo e o padre Eduardo Duque, apresentaram resumidamente as estruturas, projetos e níveis de afluência às atividades.

O diretor do DNPJ destacou que é “fundamental” anunciar Cristo vivo, “evangelizar os jovens” e torna-los “evangelizadores”, por isso, num projeto contínuo é importante “acolher” as diferentes realidades e experiências: “Uma ideia de pertença, identidade e compromisso dos jovens”.

Nesse mesmo contexto fomenta-se também a relação com a pastoral juvenil de outros países como Espanha, Itália e o Brasil, fruto da última Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

A Pastoral do Ensino Superior “por excelência” pretende “lançar sementes”, e atualmente com cursos com menos experiências, o padre Eduardo Duque quer fornecer “experiências”.

O sacerdote da Arquidiocese de Braga frisa que é “preciso formar as pessoas, dar forma” e quer apostar numa Igreja “mais personalizada, de acompanhamento” para que sobressaia o “capital humano”, indicado já pelo Concílio Vaticano II, que são as pessoas.

Neste contexto, D. Joaquim Mendes que fez uma reflexão de análise aos dois setores insistiu na necessidade de “formação conjunta”, numa pastoral de “qualidade, espiritual e com sentido para Deus”.

A “riqueza está na partilha”, frisou o vogal do CELF que incentivou à criação de sinergias com lógica e coerentes porque na “diversidade encontra-se comunhão”.

Na manhã deste sábado, dia 2o de junho, os dois responsáveis e o bispo que acompanha estas pastorais reuniram-se com os respetivos secretariados diocesanos que se deslocaram a Fátima.

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