Os jovens portugueses são vistos neste estudo como uma “população promissora” ainda algo afastada da realidade de outros países do velho continente. Identifica o consumo de álcool e drogas, a obesidade e a violência em meio escolar como os problemas mais sérios com que a juventude portuguesa se debate. No que se refere à realidade escolar o estudo refere a baixa “auto-estima” dos alunos portugueses como algo a ser combatido. Do ponto de vista da religião, os jovens portugueses são na maioria católicos embora apenas “cerca de 21% participa menos que uma vez por mês em serviços religiosos, embora cerca de 35% refira rezar diariamente ou várias vezes por semana”.
A concluir o estudo uma constatação: é necessário tornar a juventude portuguesa mais optimista intervindo na família e nos grupos sociais (para aumentar as competências emocionais e afectivas), na escola e claro dando um acompanhamento espiritual o mais personalizado possível para reforçar a sua ligação com Deus.
A realidade salesiana em Portugal também é analisada. É dado destaque a alguns projectos, nomeadamente à escola desportiva do Funchal e ao projecto SolSal. O estudo reconhece nos salesianos portugueses a capacidade de educar cristã e humanamente os jovens lusos.
É importante entender o meio em que nos inserimos e os desafios que temos pela frente. Sabemos que Portugal está em crise, mas temos também a certeza que podemos fazer, enquanto cristãos identificados com o carisma salesiano, algo mais pelo nosso país, pelos nossos jovens que terão algo a dizer no amanhã. Dizia D. Bosco:
“Consagrei a minha vida à juventude, porque é da sua educação que depende a felicidade de uma nação.”