A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) informou que Portugal está os dez países com o maior número de inscritos no encontro de jovens, entre 25 a 31 de julho em Cracóvia, na Polónia.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, a Equipa Sénior Internacional de Comunicação para a JMJ, informa que até 13 de maio, a organização registou 7.847 peregrinos portugueses, sendo o nono país com mais participantes no encontro mundial de jovens.
A Polónia, país anfitrião, lidera o ranking de inscritos na JMJ, com 30% (177.813 participantes), a que se seguem a Itália, Espanha, França, Estados Unidos da América, Alemanha, Brasil e Ucrânia.
De acordo com a organização, até 13 de maio a JMJ conta com “mais de 500 mil (586,845) peregrinos, de 182 países”, com registo de inscrição completo, onde se contam 833 bispos.
A assessora de imprensa Leopoldina Reis Simões integra a Equipa Sénior Internacional de Comunicação da JMJ e participou num seminário internacional de formação, em Cracóvia, promovido pelo Conselho das Conferências Episcipais da Europa (CCEE), entre os dias 12 e 14.
A organização da Jornada Mundial da Juventude – o Conselho Pontifício para os Leigos (Santa Sé) e a Arquidiocese de Cracóvia – informaram também que contam com dez mil voluntários, em regime de curta duração que vão ao serviço dos peregrinos durante a JMJ: Sete mil são polacos e três mil de outros países.
O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil disse hoje à Agência ECCLESIA que Portugal tem neste momento “20 voluntários portugueses de curta duração inscritos, mas há mais”.
Em regime de voluntariado de longa duração são 54 voluntários de 18 países que já estão em Cracóvia: Destacam-se os 10 voluntários polacos e nove brasileiros que são os países com maior número de voluntários.
Segundo Leopoldina Simões, os jornalistas são “na ordem dos seis mil” e o arcebispo de Cracóvia, destacou o papel da comunicação social para a “divulgação do evento e da própria mensagem” que tem como lema ‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia’ (Mt 5:7).
Stanislaw Dziwish espera que a JMJ possa “contribuir” para o restabelecimento da amizade entre os povos e convidou não apenas aos jovens católicos a participar mas todos que “acreditam e esperam a paz”.
“Vinde, jovens de todo o mundo. Cracóvia e a Polónia estão à vossa. Não tenhais medo”, observou o antigo secretário do Papa São João Paulo II.
“Os jovens não devem ter medo de vir. Todas das questões de segurança estão a ser asseguradas pelo Governo Polaco”, acrescentou ainda D. Stanislaw Dziwish, arcebispo de Cracóvia.
Do programa religioso o primeiro encontro oficial entre o Papa Francisco e os jovens é a 28 de julho, no Parque Central de Cracóvia.
O ‘Campus Misericordiae – Campo da Misericórdia’ que vai ocupar mais de 200 hectares recebe a Vigília de Oração com o Papa Francisco e a Missa de Encerramento e Envio dos Jovens, respetivamente a 30 e 31 de julho, e fica a “cerca de meia hora de Cracóvia”.
Durante a JMJ, o Campo da Misericórdia vai ser a cidade da juventude, com os serviços médicos, de restauração, segurança e, “num lugar que permita visibilidade de vários pontos”, vai ser construído um grande altar que coloca em evidência os dois santos polacos patronos da JMJ 2016 – São João Paulo II, fundador da JMJ, e Santa Faustina, apostola da Misericórdia.
CB/PR
[Título adaptação DNPJ; Notícia Agência ECCLESIA; Fotografia Santuário da Divina Misericórdia por Leopoldina Simões]