«Jesus chamou os que queria e foram ter com Ele» (Mc. 3,13) é o tema da Semana dos Seminários que convida à oração, entre 1 e 8 de novembro.
“Desejo que esta Semana dos Seminários sirva para despertar em todos nós três atitudes: gratidão, compromisso e esperança
Damos graças a Deus porque continua a chamar alguns para serem pastores do seu povo e por todos os jovens e adultos que souberam escutar e responder com generosidade, fazendo parte das comunidades dos vários seminários do país” – Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, D. António Augusto Azevedo, bispo de Vila Real.
Os subsídios para a Semana dos Seminários 2020 incluem um guião, sugestões de catequeses e aulas da disciplina de EMRC – Educação Moral e Religiosa Católica -, oração, vigílias, Terço, preces paras as Missas de 1 e 8 de novembro, o hino, um cartaz.
Os materiais foram preparados pelos formadores das dioceses do Algarve, Beja e Évora e estão disponíveis no site da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios. [Facebook; Instagram, Youtube]
Da entrevista do padre António Jorge Almeida (padre Tó Jó – Diocese de Viseu), secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM), sobre a Semana dos Seminários à Agência Ecclesia:
O padre António Jorge, atual reitor do Seminário Interdiocesano de São José, em Braga, que junta as dioceses de Viseu, Lamego, Guarda e Bragança-Miranda, esteve durante muitos anos ligado à pastoral juvenil na sua diocese de origem, é coordenador do Comité Diocesano Organizador da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
“A Igreja está a fazer um caminho sinodal. Quer-se fazer um caminho de processos e acompanhamento, deixar a existência de sectores a fazer cada um por si. Penso que isto é já uma resposta ao Sínodo (dos jovens), para que a voz e o chamamento de Jesus chegue”, sublinha. O padre António Jorge Almeida acredita que o processo de organização da JMJ 2023, o caminho até à realização em Lisboa, pode ser já um despertar vocacional. “Tenho até o testemunho e experiência em outras Jornadas. Quando são convidados por alguém da organização, a envolver-se na antecipação que é necessário realizar, a certa altura o jovem sente-se útil e reconhecido na sua pessoa, o que permite acontecer alguns links para a possibilidade de um caminho, de uma profissão ou de uma vocação religiosa”, explica. O responsável afirma que será a “relação, as experiências e o acompanhamento personalizado” a provocar a inquietação vocacional. “Já percebemos que o grupo é importante, as assembleias são importantes, o tempo das massas já lá e cada vez mais se sugere o encontro personalizado. Fazer videoconferências já existem há muito tempo, mas não eram consideradas, para dialogar e acompanhar. Temos de explorar a possibilidade do encontro personalizado através destas plataformas”, sublinha. Mais do que disponibilizar informação institucional, os sites são “são cartões de visita, contentores de informação básica e permanente que servem para os interstícios dos encontros” e, nesse sentido, “não bastam”. “As plataformas digitais para encontros personalizados podem também preencher lacunas. Pode-se fazer um caminho processual ainda mais preenchido, profundo, tendo em conta a variedade da possibilidade de encontros. O encontro presencial é fundamental. O chamamento de Jesus foi presencial, pessoal, aos primeiros discípulos, ele falava às multidões, mas quando falamos de chamamento vocacional, ele fazia-o tu a tu”, afirma. [Notícia completa Agência Ecclesia] |