O DNPJ perguntou a alguns jovens como viveram o JubJovem, nos dias 9 e 10 de setembro, e que recordações guardaram e levaram para casa e o seu movimento (grupo, paróquia) da iniciativa que teve momentos de oração, reflexão e formação e música.
O bispo de Leiria-Fátima. D. António Marto, convidou os mais de 3 mil jovens peregrinos no santuário mariano a serem “sentinelas da paz”, na missa de encerramento há uma semana.
Dulce Domingues; 24 anos; Grupo de Jovens da Canção Nova; Paróquia Souto da Carpalhosa,
Diocese Leiria-Fátima
Neste JubJovem vivi cada momento intensamente. Como já tinha participado nas Jornadas Mundiais da Juventude em Cracóvia, foi mais fácil abrir o coração para a palavra de Deus na minha vida.
Participar no Jubileu foi maravilhoso, porque aprendi mais sobre Fátima e como alcançar o Céu.
Este Jubileu ensinou-me a escutar melhor a Deus no meio do silêncio bem como, saber oferecer os nossos sacrifícios (tais como o cansaço, sono, dores sentidas devido à direta da noite) pelos pobres pecadores. Recordo-me ainda de estar a fazer a Via-Sacra com uma colega e de sentir a presença de Deus em mim, tal como um sopro que não nos deixa sós.
Joana Mota; 23 ano; Paróquia S. Pedro de Nariz, Escrina; Movimento Convívios Fraternos,
Diocese de Aveiro
Participar no JubJovem em Fátima com milhares de jovens foi sem dúvida, umas das melhores experiências que já vivi no que diz respeito a ser cristã. O sítio não podia ser melhor, junto a Nossa Senhora, nossa Mãe, Aquela que nos conforta no seu colo, que nos transmite esperança, que nos transmite amor e nos leva ao encontro de seu filho.
Trago tantas e tão boas recordações, que estar a enumerá-las é difícil, mas a que me marcou mais foi a procissão das velas, é algo que sempre me marca muito , devido à sua beleza.
Este JubJovem fez-me renovar a chama da fé, perceber que entregando a nossa vida nas mãos de Deus tudo corre da maneira que deve ser. Agradeço a Deus por esta oportunidade de ter passado uma fim-de-semana maravilhoso.
Gonçalo Pinto; 17 anos; Movimento Juvenil Giofrater; Paróquia S. Cosme, Gondomar,
Diocese do Porto
Desde o momento em que cheguei que vi aqueles jovens que mesmo espalhados por todo o recinto o enchiam de alegria e animação, contentes por estar ali e que ao mesmo tempo contagiava e me alegrava por fazer parte desta multidão que diariamente o louva e o segue, querendo ser uma pessoa melhor, com princípios de amor e fraternidade!
Sei que vim daquele fim-de-semana como uma pessoa mais completa.
Um dos momentos que mais gostei foi o ensaio e posterior concerto do Miguel Araújo e do António Zambujo, são dois cantores e músicos portugueses com muita experiência o que, para quem pôde assistir ao concerto, refletiu muito bem. Nas duas músicas que foram tocadas em conjunto com os jovens, não há palavras… Foi um momento incrível, tenho a certeza que todos os que tocaram, qualquer que tenha sido o seu instrumento, que dirão o mesmo, eu como um dos que teve essa ótima oportunidade.
Senti uma energia fantástica naquele palco, principalmente na segunda música “Onde Deus te levar” que fez o público virar ao cantar emotivamente esta música que de certo todos os jovens conhecem!
Adorei os vários momentos. Momentos que me deram a oportunidade de, além de descobrir mais aqueles que aparentemente já conhecia, também conhecer pessoas de outros grupos, de outros movimentos, de outros sítios do país e rapidamente criar uma amizade e sãos momentos que nos ficam na memória e que nos fazem perceber bem aquilo pelo que damos graças!
Sónia Malheiro, 29 anos; Movimento Convívio Fraterno de Setúbal
Vivi muito o JubJovem. Foi uma bonita experiência.
Gostei muito da organização e levo para casa memórias muito boas. Apenas não gostei do frio
Inês Borges; 20 anos; Grupo de Jovens «Somos Um & Diligere», Comunidade Juvenil da Amadora; Paróquia da Amadora, Patriarcado de Lisboa
Tudo começou com um post no facebook do DNPJ sobre o Jubileu que me chamou logo a atenção. O entusiasmo era tanto que queria saber quem mais da minha paróquia queria ir, infelizmente, eu era a única com possibilidade, o que me deixou desmotivada e a vontade de ir ia diminuindo, mas a esperança, essa ainda cá andava. Até que um dia, em contactos com amigas de outras paróquias, consegui juntar-me à Paróquia da Ajuda.
Finalmente tinha chegado o dia, estava super entusiasmada, apesar de todo um programa que não me deixaria fazer das coisas que mais gosto, dormir. Que para ser honesta, só o entendi há uns dois, três dias, mas já voltamos aí. Ao chegar ao Santuário e ao ver tantos jovens, enchi-me de alegria, veio-me à memória a peregrinação do ‘Eu Acredito’, em Maio, somos tantos ali, num só propósito, louvar o Senhor, tão lindo, tão emocionante, ver uma igreja jovem e cheia de vontade de levar a Palavra, levar Jesus a todos. Bom, esse foi o desafio que nos foi dado por D. António Marto, no Domingo, e trazendo aqui as suas palavras: “(…) ser os primeiros a amar, a ir ao encontro do outro mais necessitado, a estender a mão, a partilhar a alegria e o sofrimento, a acolher e a dialogar com todos, a estender pontes, a encorajar a viver a vida boa do Evangelho”.
E talvez tenham sido estas as palavras que mais me tocaram, pois é algo que tenho vindo a tentar fazer, levar Jesus aos outros, em especial aos que ainda não Lhe abriram a porta do coração. Algo que também me marcou neste Jubileu foi, definitivamente, a Via- Sacra nocturna nos Valinhos. Aquele silêncio que nos fazia perceber que Deus realmente nos ama e está sempre connosco, ajudou-me a concentrar e a reflectir sobre as questões que nos eram colocadas em cada estação, às quais respondi falando com Deus, em oração.
Gostava de poder dizer que depois da Via-Sacra ainda tinha capacidade de concentração para o momento que se deu a seguir, o Encontro 3, mas na realidade, não tive e a batalha contra o sono era grande mas, apesar de ir fechando os olhos de vez em quando, tentei concentrar a maior informação possível e hoje só me recordo dalgumas leituras e do momento de adoração ao Santíssimo.
Não quero deixar de relembrar o fantástico concerto que os grandes Miguel Araújo e António Zambujo nos ofereceram, o que agradeço profundamente, e do momento marcante em que todos nós lhes cantámos “Onde Deus Te Levar”, felizmente, gravei com o meu telemóvel, já vi o vídeo vezes sem conta e emociono-me sempre, tantas vozes a cantar o mesmo, de alma e coração, foi lindo, nem consigo imaginar a sensação que o pessoal que estava no palco tinha…
Voltando então àquele assunto que deixei em stand-by lá atrás, só há uns dias é que percebi o porquê do programa ser feito para não nos deixar dormir, depois de reflectir sobre as palavras de D. António Marto na homilia de Domingo é que tive um click e percebi que não podíamos dormir, pois todo o programa era um convite a sermos “sentinelas da Madrugada”, em “estado de alerta” e “de escuta do coração”, convite este também feito pelo Papa Francisco, em Maio.
E, citando D. António Marto, “estais dispostos a responder ao convite a ser sentinelas da conversão e da esperança? Que projecto de conversão cada um de vós pode levar?”
Bom, trago do Jubileu o exemplo de Maria como serva e mensageira de Deus e o exemplo do amor a Deus e da audácia dos pastorinhos. Ainda tenho um longo caminho a percorrer, mas, como S. João Paulo II pediu na sua carta dirigida aos jovens, tentarei ser uma santa “de calças de ganga e ténis”, uma mensageira da Palavra, sem medo, tendo Deus em 1º lugar.
Trago também a vontade de continuar a espalhar a mensagem de que a esperança em Cristo é maior e mais forte e que nunca estamos sozinhos, pois Ele caminha sempre connosco e que com Ele não há nada que possamos temer.