Foi, na verdade, uma semana cheia de emoções fortes, pudemos reviver os passos de Jesus na descida do Monte das Oliveiras e a noite da Vigília no jardim do Getsemani. Visitar o campo dos Pastores e a Basílica da Natividade; percorrer a Via Dolorosa e rezar no Santo Sepulcro.
Uma peregrinação desejada e sonhada, numa terra distante com culturas diversas onde aprendi tanto, onde as leituras da Bíblia se tornam concretas e nunca mais serão escutadas da mesma forma. Uma viagem que marca uma nova etapa na minha vida, o desejo de conhecer mais a fundo a história deste povo ao qual pertenço, desta fé que recebi de herança e que vou tornando minha.
A emoção de passar as muralhas desta cidade e percorrer as suas ruas na confusão de línguas, raças e culturas diferentes que coabitam o mesmo espaço. Aqui se sente a necessidade se fazer comunhão, a urgência da unidade entre os cristãos.
De regresso a casa fica o enorme desejo de voltar porque o tempo é sempre curto e queremos mais desta proximidade com estes lugares, com estas pedras que nos dizem tanto.
Deixo as palavras inspiradoras do Papa Bento XVI na Exortação Apostólica Verbum Domini:
«Quanto mais contemplamos a universalidade e a unicidade da pessoa de Jesus, tanto mais olhamos agradecidos para aquela Terra onde Jesus nasceu, viveu e se entregou a si mesmo por cada um de nós. As pedras sobre as quais caminhou o nosso Redentor permanecem para nós carregadas de recordações e continuam a “gritar” a Boa-Nova. Por isso, os Padres Sinodais lembram a expressão feliz dada à Terra Santa: “O Quinto Evangelho”. »
Ana Luisa Oliveira | DNPJ