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Maria, como não admirá-la, como não imitá-la?

Milhões de peregrinos afluem todos os anos nas grandes peregrinações a diversos santuários. Os santuários marianos são fortalezas da fé, encruzilhadas de humanidade, lugares onde o céu toca a terra. Maria atrai, mas ela atrai para Jesus. Como no momento da visitação, quando ela é louvada, volta-se para Deus e glorifica-O.

“Maria faz parte do Evangelho. Ela é apresentada como aquela que escuta de maneira exemplar a Palavra de Deus, como a serva do Senhor, que dá o seu sim à palavra de Deus, que por ela não é nada, mas ela é tudo pela graça de Deus”.

É apresentada como a mulher que guarda e medita no seu coração tudo o que acontece ao seu Filho. O coração na Bíblia, é a melhor parte da pessoa, como que um santuário dela; é onde a pessoa é veraz; é onde Deus se faz presente.

Quando o nosso olhar se detém em Maria, para vermos como ela se colocou ao serviço do Filho que lhe foi oferecido, descobrimos que nos precedeu em todos os caminhos do amor.

O seu sim abre a porta a uma infinidade de sins ao seu Filho: o de José, o de Pedro, o de discípulo amado, o de Paulo. Este sim renova-se de geração em geração: percorre seculos, povos culturas línguas, idades e chega à margem do nosso sim. Todo o amor que experimentamos por Jesus nasceu no dia da anunciação. Toda a amplitude da vida humana de Jesus está sob o olhar da Mãe. Primeira cristã, ela é também a primeira pessoa consagrada ao Filho.

Maria ama o seu Filho, ela deu-lhe tudo; ela ama-nos, uma vez que Jesus nos consagrou à sua maternidade. Além disso, mais bem conhecida, ela vai unir-nos, apesar das nossas diferenças. E, para isso, basta apenas uma condição: um coração disponível.

Pe. Eduardo Novo | Diretor do DNPJ

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