“A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre aquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa”.
Encontro-me a participar no segundo encontro preparatório para a JMJ Rio 2013 dos delegados internacionais que dá sequência ao primeiro encontro internacional em Rocca di Papa. Naquela ocasião, foi feito um balanço sobre a JMJ de Madrid que ocorreu em agosto de 2011 e representou um primeiro passo para esta jornada em 2013. Somos cerca de 200 delegados ligados às Conferências Episcopais, movimentos e Novas Comunidades vindos de mais de 70 países.
Este Encontro, promovido pelo Conselho Pontifício para os Leigos a que preside o Cardeal Stanislaw Rylko e o Comité Organizador Local do Rio, tem por objetivo apresentar os preparativos para este grande acontecimento. Serão esclarecidas questões sobre a geografia e segurança da cidade maravilhosa, sistema de vistos, inscrições, questões económicas, hospedagem, acessos especiais e acolhimento dos bispos, além de assuntos relacionados aos seguros, alimentação, deslocações e kit dos peregrinos; outras questões pastorais como catequeses, atos centrais, atos religiosos e culturais, voluntários e traduções, feira vocacional, pré-jornadas e semana missionária, promoção humana. Será feita depois uma avaliação pelo Cardeal Rylko e por D. Orani Tempesta. Os trabalhos terminarão com uma visita ao forte de Copacabana e lugares dos atos centrais e Eucaristia de encerramento no Corcovado. O Voluntariado tem já um rosto de Portugal na comunicação é o Filipe Teixeira com quem estaremos também.
“Vou confiar em Ti Jesus” e “Acolhimento” para a jornada, foram motes de um retiro de jovens que orientei e refleti com eles o ir à raiz. O lugar de Deus em nós e o nosso n’ELE, à luz da Fé e da sociedade atual. Um convite a uma experiência profunda e constante de estar diante de Deus como sou; uma procura: abrir as portas da confiança em Deus, representa um viver de um Sopro que leva a uma experiência de Amor pleno e gratuito, que transforma e torna livre, que faz ser simples… da paróquia de S. Sebastião, confiada aos Marianos da Imaculada Conceição, na Ilha do Governador.
Neste “grande mosaico de Evangelização” cada um de nós é precioso, como nos diz o Papa na sua Mensagem. Tenho ainda presente a carta da Esperança saída do último FEJ, encontrámo-nos ali diferentes jovens, com diferentes experiências, sentindo a Beleza da diversidade e os tesouros que esta diversidade oferece, comungando a mesma alegria: Jesus Cristo.
“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4) e o convite à missão que torna fecunda a comunhão na Igreja “Ide e Fazei discípulos de todos os povos” (Mt 22,19) são também o binómio temático do Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem que se vai realizar em Fátima, no dia 1 de Dezembro com o propósito de dinamizar a pastoral dos jovens; incentivar a criação poético-musical partindo dos valores da cidadania e humano-cristãos; promover a canção mensagem como forma de linguagem musical e evangelizadora; possibilitar a comunicação, o convívio entre os jovens de cada Diocese, grupos de Jovens, movimentos eclesiais em Portugal, no âmbito do Conselho Nacional da Pastoral Juvenil.
Vamos todos viver intensamente este meio de evangelização pela arte. E porque a música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende como dizia Schopenhauer, é o Festival a transpirar a Alegria de Deus connosco!
É essa verdadeira Alegria que esperamos no Advento. É impossível imaginar o coração de Maria depois da mensagem trazida pelo anjo. Ela aceitou, seria a mãe do Messias. Havia perguntas, uma alegria muito grande, preocupações ou uma paz tranquila e mansa? É impossível dizer… Podemos porém saber o que fez. Não ficou a pensar em si, no que seria a sua vida, no que pensaria José. Dirigiu-se apressadamente para a casa de sua prima Isabel, era idosa e precisava de ajuda na sua tardia gravidez. Imagino aquela a que chamamos Rainha a servir humildemente em longas conversas sobre as coisas de Deus e da Vida. Sem pressa, sabendo que, mais do que os esplendores, é a vida do dia-a-dia que agrada ao Senhor. Vivendo, repetia em gestos o que cantara ao dizer “A minha alma exulta de alegria no Senhor que olhou para a sua humilde serva”.
Que a exemplo de Maria, a rainha da espera, descubramos a nossa fé e uma vontade ilimitada de ser mais e melhor ao serviço dos outros. Vidas feitas Dom!
Prepara-te para receber o maior abraço de todos os tempos…
Pe. Eduardo Novo | Diretor do DNPJ